A GRANDE MURALHA DA CHINA
- Zhou (1046 a 256 a.C.)
- Qin (221 a 207 a.C.)
- Han (206 a.C. até 220 d.C.)
- Ming (1368 a 1644)
A GRANDE MURALHA DA CHINA
STREGARIA OU VECCHIA RELIGIONE
A Vecchia Religione ou Stregaria, é a velha religião ligada à natureza, ou seja, é a bruxaria italiana. Em italiano há palavras para designar bruxa e bruxo que seria strega e stregone, respectivamente. Há também uma palavra para coven, boschetto.
Na Itália central, as bruxas celebravam a deusa Diana e seu consorte o deus Dianus. Fora de Roma, na região dos Montes Albanos, elas se reuniam nas ruínas de um templo de Diana, às margens do Lago Nemi. No século XIV, uma mulher muito sábia que se intitulava Aradia, renasceu a Velha Religião e deste esforço, se formaram 3 tradições: Fanarra, Janarra e Tanarra. Coletivamente são conhecidas como a Tríade de Tradições.
A Fanarra é original do norte da Itália e essa tradição é conhecida como Guardiã dos Mistérios da Terra - Janarra e Tanarra são do centro da Itália. A Janarra é conhecida como Guardiã dos Mistérios da Lua e a Tanarra é a Guardiã dos Mistérios das Estrelas. Cada tradição tem uma liderança chamada de Grimas, ela deve ter os conhecimentos das outras duas tradições e sua função é fazer com que a sua tradição não se perca.
Existe também a tradição Aridiana, proveniente da Vila de Arida - dizem que a maioria dos(as) discípulos(as) de Aradia vieram do centro da Itália e a maior parte de praticantes da stregaria seguem essa tradição, que é baseada na natureza e reconhecem a polaridade de gênero dentro da Ordem Natural, personificam isso como A Deusa e O Deus.
Para essa tradição o ano é dividido em meses do Deus ( outubro a fevereiro) e meses da Deusa ( março a setembro). Ambos, Deusa e Deus são reverenciados e são iguais em importância. Nos meses do Deus, os rituais são feitos usando túnicas e nos meses da Deusa, completamente sem roupa. Os grupos/covens da tradição Aridiana possuem diversos cargos: a Sacerdotisa e o Sacerdote, a Donzela que auxilia a Sacerdotisa nos rituais e o Guardião que é responsável pela segurança da Sacerdotisa. Os Sacerdotes e as Sacerdotisas são a representação dos Deuses e Deusas nas encenações dos rituais.
O DRAGÃO CALISTO
🐴CAVALO TAMBÉM É GENTE
Fui passar uns dias na casa de uma prima numa dessas cidades tranquilas do interior. No último dia de minha estada lá, resolvemos sair para almoçar no único restaurante da cidade. Vera, minha prima, teve um compromisso antes, então marcamos de nos encontrar por volta do meio-dia nas proximidades do restaurante, que ficava na esquina da rua principal e de maior movimento daquele aconchegante lugar.
☆CARMEM
Aquele amanhecer ensolarado e quente de fevereiro já me anunciava um dia diferente. Como todas as manhãs, tirei alguns minutos para meditar, refletir sobre a vida e conversar comigo mesma sobre atitudes, situações, sentimentos, pessoas…enfim,,, coisas que talvez não fosse mais necessário permanecer no meu caminho.
Como sempre montei um pequeno altar com os quatro elementos e depois de uma prece procurei me concentrar, porém por mais que eu quisesse diminuir o ritmo dos meus pensamentos não conseguia. Meu coração estava acelerado, a mente agitada, então fechei meus olhos e o cenário da minha sala não era mais o mesmo, em segundos me vi em outro ambiente.
Por um momento abri meus olhos e tudo parecia igual, mas quando tornei a fechá-los era o outro ambiente que se mostrava. Senti uma presença no meu lado esquerdo, com certeza não era imaginação nem delírio, era tão real que poderia tocá-la e sem demora perguntei quem estava ali.
A única resposta que tive foi: - Carmem! Exclamou uma voz feminina e suave dentro da minha cabeça. - Como assim? Quem é você? Uma Deusa, Bruxa, Cigana, minha Mentora, um Anjo? Perguntei surpresa e curiosa. Nada mais me foi dito. Sabia que Carmem continuava ali, podia sentir isso e imagens meio confusas percorriam minha mente. Era como se fossem lembranças de uma história já vivida e esquecida no tempo.
A presença de Carmem me trazia autoconfiança, certeza de coisas que não faziam sentido à mente humana. Eu me senti amparada, protegida e sem temores. Naquele instante se abriu um Portal a minha frente, e no vazio, onde nunca se nasce nem se morre, minha alma pede passagem.
Foram momentos de êxtase, de beleza ímpar que nenhuma palavra poderia descrever. Eu não me atrevia a retornar, queria ficar ali onde o tudo e o nada se juntavam… só havia paz e conforto. De repente um arrepio percorreu minha coluna e num solavanco meu corpo todo, ainda meio sem entender o que tinha acontecido, aos poucos retomou seu ritmo.
Foi indescritível a sensação de poder que toda essa vivência me trouxe. Foi além dos meus próprios limites como um ser humano, que sabe apenas uma pequena parte de muito pouco sobre a vida e o viver neste misterioso Planeta Terra. Alguns minutos e o nome Carmem bastaram para eu entender o que Sou.
☆Ana Giovanella
✨ Outro dia ouvi alguém falar que o corpo físico é a prisão da alma. Aí lembrei de Cruz e Souza que no século 19, já nos falava dessa prisão, na dor do existir e sugere que nenhuma alma é feliz, pois num cárcere anda presa... foi um poema que li há uns 20 anos...
CÁRCERE DAS ALMAS